Segurança na Internet: Aprenda a se proteger
Aprenda a proteger suas senhas, arquivos e computadores do ataque de hackers.
Use ferramentas de segurança
Os passos mencionados acima são essenciais, mas não excluem a importância do uso de ferramentas básicas de segurança. O uso de um antivírus e um firewall atualizado é importante para evitar invasões por meio de arquivos infectados ou ataques por rede. Usuários do Windows tem um firewall nativo instalado e ativo, que é suficiente para manter o tráfego de rede seguro.
Quem quiser mais proteção disponível pode instalar o antivírus Psafe Total, uma suite de segurança leve com atualizações constantes e em nuvem (tecnologia que evita grande consumo dos recursos do computador).
Outras ferramentas de segurança também devem ser mantidas atualizadas, aumentando as chances de detecção dos vírus mais atuais.
Confira abaixo algumas dicas básicas que quando aplicadas, podem evitar a realização da maioria dos golpes na internet.
Crie senhas seguras
Criar senhas seguras é um processo simples que pode evitar grandes prejuízos. Senhas fortes não devem conter nomes sugestivos (como de membros familiares), placas de carro, números de telefone ou qualquer outra informação que possa ser obtida facilmente por qualquer pessoa. Palavras embaralhadas ou com erros intencionais de ortografia são válidas, pois obrigam o hacker a adivinhar onde está o erro (se ele não desistir da senha antes).
Outra forma de criar senhas fortes é através de combinações de letras e números, de forma que a memorização seja fácil, mas o processo de “adivinhação” seja difícil.
Não utilize a mesma senha em várias contas online. Se a senha for descoberta, o cracker terá acesso a todas as outras contas da qual você tem a senha cadastrada.
Segurança no e-mail e nas redes sociais
As mensagens enviadas por e-mail ou redes sociais são uma das maiores fontes de pragas virtuais, além de permitirem roubos de identidade. Grande parte dos golpes é disseminada tanto nas redes sociais quanto nas mensagens de e-mail, e por isso, as dicas de um podem valer pro outro.
Tome cuidado com mensagens que provocam curiosidade e dependem de links ou anexos para a visualização do conteúdo. Geralmente essas mensagens contém vírus capazes de roubar informações e “sequestrar” as contas de e-mail e redes sociais, reenviando as mensagens maliciosas sem a sua autorização.
Também é importante ter em mente que a maioria das grandes empresas, bancos e órgãos governamentais não realizam qualquer tipo de comunicação por e-mail. Assim, se você receber um e-mail cobrando alguma dívida que você não tem, descarte na hora e marque-o como spam.
Nas redes sociais é importante manter as informações disponíveis apenas para sua lista de contatos (que deve conter apenas pessoas confiáveis), o que dificulta o roubo de identidade. Algumas informações sensíveis não precisam ser postadas, como endereços ou números de telefone. Evite também, compartilhar fotos que mostrem bens materiais ou que possam “informar” um criminoso de quais seus costumes fora da internet (viagens, festas, bens materiais). Essas informações são cada vez mais utilizadas por assaltantes e sequestradores.
Mantenha seu sistema e programas atualizados
Atualizar constantemente o sistema e os programas nele instalado é um passo essencial para evitar a exploração de falhas conhecidas por códigos maliciosos. Atualmente todos os principais sistemas operacionais e programas contam com ferramentas automáticas de atualização. Algumas requerem a intervenção do usuário, outras fazem tudo por conta própria.
No entanto, cabe ao usuário verificar se as atualizações estão em dia ou permitir que as mesmas sejam instaladas quando os programas solicitam.
Monitore o que seus filhos fazem na internet
A internet é a maior fonte de informação do século XXI. Porém, contém conteúdos que podem ser nocivos ou perigosos se forem acessados por crianças ou adolescentes. Alguns sistemas operacionais ou navegadores contêm recursos específicos de segurança pra família, que impedem o acesso a determinados sites. Sites de pesquisa como Google ou Bing, ou redes sociais permitem um filtro de conteúdo para determinadas idades – no caso do Facebook existem recursos que impedem menores de terem seus conteúdos vistos por pessoas que não façam parte da sua lista de amigos.