Uma pesquisa sobre hábitos de compras on-line de brasileiros, realizada às vésperas da Black Friday, entre os dias 3 e de 16 novembro, revelou que 66% dos respondentes têm medo de comprar com PIX, o que seria equivalente a 2 a cada 3 brasileiros.
O levantamento ouviu 8.606 pessoas, usuários do aplicativo dfndr security, e as projeções utilizam como base o número de usuários do sistema Android no país, que seriam 131,1 milhões de pessoas.
A pesquisa revelou ainda que 55% dos entrevistados não possuem PIX cadastrado em seu CPF e 81% não confiam em fazer transferências bancárias utilizando o WhatsApp.
Veja a pesquisa na íntegra aqui.
Além disso, 80% das pessoas afirmaram não se sentirem seguras ao colocarem seus dados pessoais e bancários em sites de compras e o método de pagamento preferido são os boletos.
“Essa desconfiança é justificável. Somente neste ano, nós já alertamos para três grandes vazamentos que expuseram indevidamente os dados de mais de 223 milhões de pessoas. Estamos falando de nomes, CPFs, endereços, entre outros. De posse de tantos dados, os cibercriminosos conseguem cada vez mais criar golpes customizados, dificultando a distinção entre o que é falso e real”, alerta o executivo-chefe de segurança da PSafe, Emilio Simoni.
O phishing é o meio mais utilizado pelos cibercriminosos para tentarem fisgar as vítimas na Black Friday que, em 2020, registrou um aumento de 80% de tentativas de golpes durante este período.
Somente neste ano, a PSafe já bloqueou mais de 1.1 milhão de tentativas de golpes relacionados à Black Friday. Além disso, projeção da PSafe indica que, nos dez primeiros meses de 2021, mais de 150 milhões de pessoas já podem ter sido vítimas de phishings.
Os phishings são golpes virtuais que objetivam fisgar o usuário para obter informações confidenciais, com sites e aplicativos falsos se passando por empresas ou pessoas famosas e mantendo as mesmas características das originais, com pequenas alterações.
“Nesta época do ano, eles chegam majoritariamente como falsas promoções, por e-mail, redes sociais ou aplicativos de mensagens, anunciando produtos com preço muito abaixo da média do mercado e condições diferenciadas de pagamento. Também podem chegar como falsas promessas de brindes e induzir as vítimas a compartilharem esses links por meio de redes sociais ou aplicativos de mensagens, tornando-as disseminadoras não intencionais do golpe”, explica o executivo-chefe.
Os especialistas do dfndr lab, laboratório especializado em cibersegurança da PSafe, listaram uma série de dicas e cuidados para evitar que empresas e pessoas físicas se tornem vítimas.
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